Biólogo monta insetário em RO e doa coleção para ajudar a reconstruir o Museu Nacional

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Com o fim de ajudar a repor parte da coleção de insetos perdida no incêndio do Museu Nacional, professor e alunos da Unir catalogaram diversas espécies de insetos nos últimos meses de 2018.

Professor Gabriel doou coleção de insetos de universidade em RO — Foto: Fabiano do Carmo/G1
Professor Gabriel doou a coleção de insetos da universidade de RO — Foto: Fabiano do Carmo/G1

A montagem dos insetários do professor se realizou no campus de Guajará-Mirim (RO), distante 330 quilômetros de Porto Velho.

Com o fim de ajudar a repor parte da coleção de insetos perdida no incêndio do Museu Nacional, professor e alunos da Unir catalogaram diversas espécies de insetos nos últimos meses de 2018.

Em dezembro, o professor tomou a primeira remessa de insetos do Museu.

O G1, o educador conta que, após o incêndio destruiu parte do acervo do Museu Nacional, decidiu doar caixas entomológicas de insetos capturados em Guajará-Mirim.

“A coleção do museu nacional do Rio contava com 5 milhões de exemplares e foi reconhecida como uma das maiores coleções do mundo.

E, justamente, tendo em conta a tentativa de recuperar o máximo possível da coleção, decidi ajudar. Na verdade, a coleção do Museu Nacional não vai ser totalmente recuperada devido a que muitas espécies são extintas”, diz Gabriel.

Insetos doados fazem parte da floresta em Rondônia — Foto: Fabiano do Carmo/G1

Insetos doados fazem parte da floresta em Rondônia — Foto: Fabiano do Carmo/G1

Em insetário montado em Rondônia estão grilos, gafanhotos, libélulas, borboletas, moscas e até econômicas. O objetivo é enviar 100 insetor por ano ao museu.

Os alunos do curso de gestão ambiental vão ajudar o professor Gabriel Vilard na montagem das caixas entomológicas ao longo deste ano.

“Algumas das disciplinas oferecidas pelo departamento de gestão ambiental para a prática com animais. As pessoas já se aproveita dessas disciplinas.

Como agora os estudantes estão tendo a disciplina de laboratório de análise, a gente aproveita parte da disciplina para que eles montar insetários ou caixa entomológica”, explica Gabriel.

Algumas espécies de besouros que estavam na coleção doada ao Museu são desejadas pelos colecionadores, como o besouro Arlequim.

Ele tem um tamanho médio e de cor, e pode ser encontrado em florestas de Rondônia.

Outro besouro que chama a atenção é o Cerambicídeo gigante, uma espécie de besouro do mundo.

Os insetos são capturados em florestas ou durante a noite em alguns lugares perto de matas, já que a iluminação dos prédios atrai os insetos.

Em seguida são “sacrificados” e passam por um processo de alfinetagem e desidratação em estufa. Depois de 4 dias, já podem ser colocados na caixa entomológica. Com informações G1RO

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