O nível do rio Madeira ultrapassou a cota de inundação em Porto Velho e já atingiu cerca de 1.259 famílias direta e indiretamente, tanto na área ribeirinha urbana quanto nos distritos do Médio e Baixo Madeira.
De acordo com a Defesa Civil, 17 metros é considerada a cota de transbordamento de uma eventual cheia.
Na quinta-feira (7), o nível do rio atingiu sua maior cota de 17,35 metros em Porto Velho. Na manhã de ontem (8), o nível do rio recuou para 17,29 metros.
A cheia do rio Madeira já deixou 145 famílias desabrigadas e segundo a Defesa Civil, todas estão sendo assistidas pela prefeitura.
O número de famílias desalojadas chegou a 137, algumas delas foram levadas para a casa de parentes, outras alugaram casas para morar e outras estão em abrigos organizados pela Secretaria de Assistência Social e da Família (Semasf) em parceria com a Defesa Civil Municipal.
Na capital, o Ginásio Fidoca, localizado no bairro Agenor de Carvalho, em Porto Velho, foi liberado para abrigar as famílias que estão desalojadas e desabrigadas em decorrência da cheia.
De acordo com a Semasf, seis famílias já estão no local, somando o total de 25 pessoas e poderá chegar mais nos próximos dias.
Segundo a Diretora da Proteção Social Especial e psicóloga Ana Karla Feitoza, 10 barracas foram montadas no local e, caso aumente o número de famílias, um outro abrigo provisório será instalado.
“A Semasf tem uma equipe preparada para atender às famílias todos dias. Todas as famílias afetadas pela capital e que não têm para onde ir estão sendo levadas para lá.
No local as famílias estão recebendo café da manhã, almoço, jantar e estamos tentando, nesse momento difícil, contribuir da melhor forma”, contou Ana.
Doações
A Secretaria de Assistência Social e da Família (Semasf) também já está recebendo doações para repassar às famílias que estão desalojadas e também desabrigadas.
O trabalho de recebimento das doações será em parceria com a Defesa Civil Municipal.
As pessoas que desejarem realizar o ato de doação poderá levar a contribuição até a Semasf. “Nós estamos vendo um novo local para receber as doações porque ali na secretaria não vai ser suficiente para atender à demanda. Vamos montar um novo ponto”, explicou Ana Karla.
O que pode doar?
Água mineral; roupas; colchões e roupas de cama; alimentos não perecíveis e produto de higiene pessoal.
(Com informações do Diario da Amazonia)
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