O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante discurso na cerimônia de posse dos presidentes da Caixa, Banco do Brasil e BNDES nesta segunda (7) no Palácio do Planalto.
— Nosso namoro, no bom sentido, começou ainda durante a campanha. Sem nenhum demérito, eu conheço um pouco mais de política do que Paulo Guedes e o Paulo Guedes conhece muito mais de economia do que eu.
Acredito nessa equipe conduzida por Paulo Guedes para guiar o nosso destino.
Se a economia vai bem são geradas mais oportunidades de emprego.
Com essa grande equipe nós poderemos colocar o Brasil no local de destaque que ele merece.
O presidente ressaltou ainda que Guedes teve carta branca para montar a equipe.
Em entrevista a jornalistas logo cedo, Bolsonaro disse que iria aumentar a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) mas, em compensação, iria deveria anunciar a redução da alíquota máxima do Imposto de Renda de 27,5% para 25%. Horas depois, o secretário especial da Receita, Marcos Cintra, na saída do Planalto após uma reunião, desmentiu o presidente e disse que não haveria aumento do IOF.
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O ministro-chefe da Casa Civil, Ônyx Lorenzoni, em entrevista coletiva no final da tarde, reiterar a fala de Cintra, de que o presidente havia se equivocado, e que não seriam anunciados, por ora, nem aumento do IOF e nem redução do IR.
O episódio passou uma imagem de que Bolsonaro e sua equipe econômica não estavam alinhados, o que o presidente fez questão de minimizar com as declarações desta segunda.
Antes da posse, no Palácio do Planalto, Bolsonaro, Guedes e Ônyx se reuniram para aparar eventuais arestas e unificar o discurso. Com informações de R7.
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