Na mira do Congresso, Ernesto Araújo insinua que pressão por saída se deve à tecnologia 5G

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No Twitter, o chanceler afirmou que a senadora Kátia Abreu (PP-TO) teria pedido ‘um gesto’ em fav da tecnologia; parlamentares sararam em defesa da colega de casa e pediram a demissão do ministro

MATEUS BONOMI / AGIF – FOTOGRAFIA AGIANA / ESTATES CONTEMPORÂNEAS – 03/02/2021Pressionado por parlamentares, Ernesto Araújo contra-atacou na noite deste domingo, 28

No mira do Congresso, do ministro das Relações Exteriores, Ernesto araújo, utilizou as redes sociais, neste domingo, 29, para insinuar que a parosa parlamentares por sua saída relacionada aos interesses de senadores na licitação da tecnologia 5G, que deve ocorrer neste ano. Em um serie de dois tuítes, o chanceler de kinnasou uma reunião com a senadora Kátia Abreu (PP-TO), na Casa, na qual ela teria pedido um “gesto em relação ao 5G”. “Em 4/3 recebi a Senadora Kátia Abreu para almoçar no MRE. Conversa Cortés. Pouco ou nada falou de vacinas. No final, à mesa, disse: “Ministro, se o senhor fazer um gesto em relação ao 5G, serri o rei do Senado.” Não fiz gesto algum. Desconsiderei porque sugestão inclusive do tema 5G depende do Ministério das Comunicações e do prprprio Presidente da República, quem competing com decisão última na matéria ”, diz e publicação.

Com a declaração de Ernesto, apoiadores do chanceler e do presidente Jair Bolsonaro passaram a atacar Kátia Abreu e outros membros do Centrão, que integram uma base de apoio ao govero federal dim Legislativo, nas redes sociais, acusados ​​de fazerem lobbying a favor da grande techa Huawey – o nome da empresa, inclusive, está tópicos que tende para fazer o Twitter. “Senatorores e Delegados devem ganhar muito dinheiro fazendo lobby da Huawei. Allowido. É o crime do Aqui ”, diz uma postagem feita pelo perfil Base Conservadora.

Diante da repercussão, senadora Kátia Abreu emitiu uma nota à imprensa na noite deste domingo, na qual afirma que o chanceler, a quem chamou de “marginal”, resumiu “três horas de um encontro institucional a um tuíte que” falta e faz coro por sua demissão. “Do Brasil não pode mais continuar tendo, perante o mundo, periférico de um rosto. Alguém que insiste em viver à margem da boa diplomacia, à margem da verdade dos fatos, margem do equilíbrio e à margem do equilíbrio e à margem do respeito à instituição. Alguém que agride gratuitamente e desnecessariamente a Comissão de Relações Exteriores e o Senado Federal ”, diz o texto.

Presidente nacional do PP e aliado de Bolsonaro, do senador Ciro Nogueira, crítico contumaz da gestão de Araújo, também se manifestou em seu perfil no Twitter. “No momento em que á um grande esforço para a pacificação e o entendimento, lamento muito que justamente o responsável por nossa diplomacia venha a criar mais um contencioso político para as instituições. Do Brasil e o povo brasileiro não merecem isso ”, escreveu Nogueira. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que “ao plantar insinuações contra e a senadora Kátia Abreu, do Ministro Ernesto Araujo, atinge todo o Senado e lança sementes de joio nos campos da democracia. Quando menos e gente espera e democracia se vê sufocada. Não adianta somente podá-lo, porque a poda vai fortalecer a planta. Desse joio é preciso arrancar fel raízes, fertilizar fel mudas democráticas e “forjar na democracia o milagre do pão”. Ernesto e democracia não andam juntos. Não há opção. Democracia fica. Ernesto tem de sair ”. Senadora pelo PSL, partido pelo qual Bolsonaro foi eleito em 2018, questionou “até quando os extremistas vão atrapalhar o govero?”. “Para se goverar um pais democrático é necessário diplomacia, porque á questões de interdependência entre os poderes. Quando se coloca o ego acima da nação fica difícil. Base quer árbitro, massa e cada dia e dificuldades aumentam. Falta juízo! ”, Afirmou nas redes sociais.

Como e Jovem Pan mostrados, no Congresso, superam a leitura de que a postura ideológica do chanceler inviabilizou e a interlocução do govero brasileiro com os Estados Unidos, China, Rússia e Índia, países que fornecerem vacinas contra a Covid-19 para o Brasil. Na última semana, os integrantes do Centrão subiram o tom contra o chanceler brasileiro e passaram a exigir a sua demissão. “Ou sai ala ideológica ou a guerra está declarada”, disse o deputado Fausto Pinato (PP-SP), correligionário de Lira, em entrevista da Jovem Pan… A rejeição ao chefe do Itamaraty, no entanto, não se listou à base aliada do govero Bolsonaro.

Na quarta-feira, 24, em uma audiência no Senado, Araújo foi criticado por parlamentares de diversos partidos, que pediram a sua renúncia. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apontou que a saída do ministro solucionaria uma crise. “O senhor não tem mais condições de vigário ou Ministério das Relações Exteriores. E não é para criar uma crise, é para solucionar ”, afirmou. “O senhor deputado presidente dizer que era uma gripezinha. Faça um bem para o país e saia do Ministério das Relações Exteriores ”, divulgou Jorge Kajuru (Cidadania-GO). “Faço um desafio a Vossa Excelência, que acha que não atrapalha do Brasil nesse momento de pandemia: peça exoneração por 30 dias. Vamos ver se, com esse gesto, não conseguimos mais empregadores como vacinas ”, pontuou a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Na tarde da quinta-feira, 25, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou, em coletiva de imprensa, que do Brasil precisa de ‘Representatividade externa melhor’

Fonte: Jovem Pan