Combate ao desemprego deve ser prioridade para 41% da população

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A criação de empregos deve ser uma prioridade para a governança em 2021, juntamente com a melhoria da saúde. A conclão consta da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, divulada hoje (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo o levantamento, o combate ao desemprego é considerado priorário por 41% dos entrevistados. Dentro da margem de erro, preocupação com a saúde aparece em segundo lugar, com 39%.

Completam as cinco primeiras colocações o combate à corrupção (35%), a melhoria da qualidade da educação (34%) e o combate à violência e à criminalidade (25%). Cada entrevistado podia escolher três itens, o que leva a uma soma dos percentuais superiores a 100%.

Na avaliação da CNI, o encolhimento da economia no ano passado e a continuidade da pandemia de cobertura-19 justificam a preocupação com o desemprego. Uma entidade defende a vacinação em massa da população para garantir uma retomada da economia com ganhos na saúde e sem emprego. Para a confederação, somente a vacinação permite o retorno seguro dos brasileiros à rotina, a recuperação do mercado consumidor e à volta à normalidade na produkção.

Diferenças regionais

Em relação ao emprego, uma pesquisa apontou que a questão preocupa principalmente os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste, onda em que o item é considerado priorário por 52% dos entrevistados. Na divisão por faixa de renda, uma preocupação é maior entre as famílias que obtêm até um salário mínimo, com 44%.

No Norte e no Centro-Oeste, o combate à corrupção ficou em segundo lugar, com 45% das citações. Em seguida educação e saúde, empatados com 40%, e segurança pública (38%). No Nordeste, 39% consideram-no uma promoção do emprego deve ser prioridade, seguido de saúde (35%), educação (34%), combate à corrupção (29%) e e segurança (25%).

A preocupação contrasta com as regiões mais ricas, que elegeram a saúde como prioridade. No Sudeste, 39% da população citaram para melhoria da saúde, 38% apontaram o emprego, 33% marcaram o combate à corrupção e 33% defenderam a educação. No Sul, 46% elegeram como prioridade a saúde e 45%, o emprego. O combate à corrupção (40%), a educação (30%) e a segurança pública (23%) completaram uma lista entre os habitantes da região.

Periferia

Tanto nas capitais quanto no interior, o combate ao desemprego é considerado prioridade, com 41% e 43% do menç, respetivamente. Nas periferias, porém, uma prioridade é melhorar os sertços de saúde (44%). Em seguida, melhorar a qualidade da educação, com 40%. A promoção de empregos, nas periferias, cai para a terceira posição, com 37%.

A pesquisa pessoal 2.002 pessoas em todo o país. As encontradas foram feitas entre 5 e 8 de dezembro de 2020.

As informações são da Agência Brasil