Montar cardápios gera economia e assegura qualidade 

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Elaborar cardápios alimentares é uma das dicas dadas pela Proteste e pela Serasa para auxiliar na economia nas compras no supermercado. 

Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, teve queda de 0,29%. No entanto, no acumulado em 12 meses, a taxa é de 7,17%. O fator tem resultado no aumento nos preços das prateleiras e gera dor de cabeça para muitos brasileiros na hora de fazer as compras em busca de uma dieta saudável.

Para quem busca por economia no fim do mês, seja no dinheiro ou no vale-alimentação, há algumas dicas que podem ajudar. Além de buscar por alimentos da safra, montar um cardápio para a semana ou para o mês auxilia a poupar gastos nas compras no supermercado.

Essa é, inclusive, uma das dicas dadas pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) e pela Serasa. Segundo os órgãos, planejar as refeições gera impactos positivos no orçamento familiar e proporciona uma alimentação mais equilibrada e benéfica para a saúde. 

Converse com as pessoas da residência 

Elaborar um cardápio semanal ou mensal pode resultar em mais praticidade e menos gastos desnecessários. O primeiro aspecto que deve ser analisado ao montar um cardápio alimentar é analisar quantas  pessoas moram no imóvel. Esse ponto é essencial para garantir a precisão na quantidade de alimentos.

Entender os hábitos e restrições alimentares de cada um pode evitar a compra de alimentos que não possam ser consumidos. Esse tipo de medida, além de proporcionar economia, também ajuda a evitar o desperdício. 

Também é importante avaliar a quantidade de vezes que as pessoas que moram na residência comem fora. No Brasil, é comum o hábito de ir a restaurantes algumas vezes ao mês para uma comemoração ou até mesmo por necessidade. Muitos trabalhadores, por exemplo, utilizam o vale-refeição para se alimentar durante o expediente de trabalho. 

Pense no tempo disponível para cozinhar 

A conversa com as pessoas da casa é essencial para começar a traçar um cardápio alimentar e gerar mais economia. Após entender restrições e hábitos alimentares, é a hora de refletir sobre o tempo disponível para cozinhar. 

Nesse momento, é importante ser honesto para que a estratégia dê certo. Isso porque algumas receitas podem ser mais elaboradas e demandar mais tempo de preparo. Tendo em mente a disponibilidade para prepará-las, será mais fácil definir quais pratos ajudarão a compor o cardápio familiar. 

Crie cardápios diferentes para cada refeição

Segundo a Proteste, para facilitar no processo de elaboração de um cardápio alimentar, a dica é separar diferentes opções para cada uma das refeições do dia, reunindo várias sugestões de alimentos para o café da manhã, para o almoço e assim por diante. 

Ter um leque de possibilidades para se alimentar em cada uma das refeições ajuda a tornar o cardápio mais atrativo e prático, sem perder a qualidade e os benefícios para a saúde. 

Para ajudar a ter diferentes ideias para café da manhã, almoço, lanche e jantar, pode ser interessante acessar blogs, canais ou perfis de culinária, por exemplo. Quem faz acompanhamento nutricional deve pedir orientações para se manter no plano alimentar. 

Além disso, indica-se listar a quantidade de nutrientes que precisa ser consumida por dia, dentro do cardápio e ao lado das receitas de cada refeição. Por exemplo, nas refeições principais (almoço e jantar) pode haver duas partes de saladas e legumes, um quarto de proteínas e um quarto de carboidratos. 

Baseie sua lista de compras nos itens do cardápio 

Fazer lista de compras é uma orientação unânime em portais de economia doméstica. Com o cardápio em mãos, fica mais fácil traçar essa lista, garantindo praticidade e economia de tempo e de dinheiro no supermercado. 

Antes de ir às compras, deve-se conferir na despensa quais alimentos não precisarão ser repostos. Além disso, também é bom ficar atento ao prazo de validade dos itens armazenados em casa. 

No supermercado, vale se manter fiel à lista elaborada. Pegar itens que não estão no documento pode resultar na compra de supérfluos e no aumento de gastos.

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