Ministério da Saúde promove segunda dose da vacinação em massa em Botucatu (SP)

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Escolhida para receber um estudo inédito sobre a eficácia da vacinação em massa do imunizante desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca – e produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) –, a cidade de Botucatu (SP) concluiu, neste domingo (8/8), o ciclo vacinal de mais de 66 mil moradores, que tinham recebido a primeira dose da vacina em meados de maio e agora estão completamente imunizados.

Desde a vacinação em massa com a dose 1 da vacina, a iniciativa tem mostrado resultados positivos. Segundo a Prefeitura de Botucatu, o número de novos casos reduziu em mais de 80% no município e em 86,7% o número de internações nos hospitais. Diante das respostas da vacinação, a segunda dose se mostra essencial no combate à pandemia da Covid-19.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve na cidade do interior paulista neste domingo e participou da vacinação nesta segunda fase da campanha. “A nossa campanha tem mostrado a sua importância. No último mês, nós reduzimos em 40% o número de casos e em 40% o número de óbitos. Isso decorre das mais de 180 milhões de doses que o Governo Federal já distribuiu para a sua população. O que comprova, de maneira cabal, o acerto da estratégia diversificada que o governo do presidente Jair Bolsonaro adotou para implementar uma das maiores campanhas de vacinação contra Covid em todo mundo”, reforçou o ministro Marcelo Queiroga em pronunciamento.

Acompanhado do filho Joaquim, o morador da cidade Rafael Freitas vai comemorar o dia dos pais devidamente imunizado. Ele foi um dos mais de 66 mil habitantes a tomar a primeira dose em maio e voltou para o reforço. “A sensação é de liberdade. Botucatu está de parabéns”, disse.

A vacinação em massa na cidade conta com a participação da Universidade de Oxford e da Fiocruz, instituições que produzem o imunizante utilizado no estudo. A prefeitura de Botucatu, a Universidade de São Paulo (Unesp), o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e a Fundação Gates também são parceiros do projeto.

Entre seus objetivos primários, secundários e exploratórios, destacam-se as análises de efetividade a partir de uma e duas doses da vacina. Além disso, procura-se entender a efetividade contra a variante P.1, bem como a taxa de transmissão secundária da doença e o monitoramento da ocorrência de eventos adversos. A pesquisa prevê um tempo de execução de 8 meses.

Queiroga também comentou o quanto o avanço da imunização é importante para devolver aos brasileiros direitos que foram afetados pela pandemia. “O enfrentamento eficaz à Covid-19 e a outros problemas de saúde pública é prioritário, mas é necessário que retomemos a nossa vida normal. É importante que cada um ganhe o pão com o suor do seu trabalho. Isso também está incluído dentro dos direitos humanos. É necessário reativar a nossa economia. O Brasil tem uma perspectiva, em 2021, muito positiva de um crescimento da ordem de 5% e eu tenho certeza que, todos juntos, nós vamos ter um êxito muito grande em todas as ações, em todas as políticas públicas que o Governo Federal, em parceria com estados e municípios, tem adotado durante a pandemia”, finalizou.

Vacinação em todo o Brasil

Até o momento, 184,8 milhões de doses de vacina foram distribuídas aos estados e o Distrito Federal. Dessas, 151,7 milhões foram aplicadas. Já o número de brasileiros vacinados com a primeira dose aumentou para 106,5 milhões, o que representa 66,5% da população vacinável. E 45,1 milhões estão completamente imunizados com a segunda dose ou dose única.

Ministério da Saúde

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