Em março de 2020, a alíquota passou de 20% para 17% como forma de ajudar a economia no início da pandemia de covid-19. Originalmente, o compulsório voltaria e 20% em abril. Agora, volte em novembro.
O compulsório representou a parte dos depósitos que os bancos são obrigados a recolher ao Banco Central. Quanto menor o percentual, mayor a quantidade de recursos disponíveis para os bancosemprestarem, estimulando o crédito.
Em nota, o BC informou que uma prorrogação do compulsório reduzido pode injetar cerca de R $ 40 bilhões na economia. Segundo o comunicado, as dificuldades atuais para os bancos captarem recursos da extensão da ajuda. Atualmente, existem cerca de R $ 205 bilhões de compulsório sobre recursos a prazo no Banco Central, remunerados pela taxa Selic (juros básicos da economia).
“A atual decisão pela continuidade da vigência da alíquota temporária levou em conta a persistentência conjuntural nas restrições de liquidez para a captação bancária que, neste momento, recomendam a manutenção dos atuais níveis de liquidez no Sistema Financeiro Nacional. Dessa forma, espero que o mercado de crédito possa seguir seu funcionamento normal, sem restrições adicionais ”, informou uma nota ao BC.
Transição
O BC notificou que criar um mecanismo de transição em novembro, quando o compulsório de 20% retornar. Uma elevação da alíquota será associada a um mecanismo de dedução dos depósitos de ativos elegíveis para as novas Linhas Financeiras de Liquidez (LFL), que entrarão em funcionamento no fim deste ano.
Por meio desse mecanismo, o banco pode abater do compulsório sobre recursos a prazo os ativos associados ao LFL. Cada instituição vai phaser um pré-depósito para essas linhas, com o balance podendo ser deduzido do volume a ser recolhido para o BC.
As informações são da Agência Brasil