Venezuelanos em busca da Libertad

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A Operação Liberdade (Libertad) anunciada ontem por Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, rendeu o início de um conflito..

A Operação Liberdade (Libertad) anunciada ontem por Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, rendeu o início de um conflito final que poderá consumar a destituição de Nícolas Maduro do poder, encerrando o período chavista de governo.

Às vésperas do Dia Internacional do Trabalhador os venezuelanos (maioria desempregada) saíram às ruas para um embate final entre a extrema esquerda e a nova direita, tendência de polarização política que ocorre em todo o mundo.

Vídeo mostra blindados venezuelanos avançando sobre manifestantes em Caracas   Brasil
Vídeo mostra blindados venezuelanos avançando sobre manifestantes em Caracas

Guaidó começou o dia postando um vídeo ao lado de militares e afirmando que tinha o apoio das Forças Armadas para assumir o governo da Venezuela. Convocou a população para ir às ruas e autoproclamar a liberdade. A mesma atitude teve Maduro e o resultado foi muito sangue nas ruas. Os protestos iniciados ontem em Caracas (capital venezuelana) foram chocantes com direito a atropelamento de manifestantes por veículos militares.

A Venezuela vive uma guerra civil que tem gerado fome, destruição econômica e fugas em massa. Refugiados buscam em países latinoamericanos, inclusive o Brasil, abrigo para tentar uma nova vida. Não tem sido fácil. Por aqui falta emprego para tantos migrantes e, por lá, as ajudas humanitárias não entram no país. Momentos difíceis para um povo que era próspero.

Os países do grupo de Lima manifestaram apoio a Guaidó. O mesmo aconteceu com os Estados Unidos que também exaltaram a tentativa da oposição de derrubar o regime de Maduro com o auxílio de facções de Forças Armadas que romperam com o chavismo. Pelo Twitter, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse que observa com cautela e reconhece Guaidó como legitimo presidente da Venezuela. Por enquanto nenhuma nação propôs intervenção militar no pais, apesar que existem forças prontas para entrar e agir caso necessário. 

Quanto mais resistência, mais violência. Que a Venezuela possa viver dias de paz, e que volte a ser uma nação próspera e feliz. Que os refugiados possam se alegrar em retornar à pátria mãe e vivem independentes e livres.

 

Fonte: Coluna de Solano Ferreira ao Diário da Amazônia

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