Após o deputado venezuelano Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, autodeclarar-se presidente com o apoio do governo norte americano, Nicolás Maduro, eleito no ano passado após um processo eleitoral duramente questionado pela oposição, decidiu romper relações com os EUA e todos os países que não reconhecem seu governo eleito nas urnas.
Durante um discurso de pouco mais de 50 minutos transmitido pela TV estatal esta quarta-feira (23), Maduro afirmou que não deixará a presidência e que seu governo está sendo vítima de um golpe de Estado do imperialismo norte-americano. Nicolás também disse que “lutará até o fim” e pediu lealdade às Forças Bolivarianas.
“A Venezuela deve ser respeitada e nós, venezuelanos, devemos tornar esta terra sagrada. Nem golpismo nem intervencionismo, a Venezuela quer a paz!”, disse Maduro. “Essa tentativa de golpe de Estado é a maior insensatez que o imperialismo já cometeu, com seus aliados, a direita e a oposição venezuelana”, finalizou.
O governo Bolsonaro reconheceu, logo após os EUA, o deputado Juan Guaidó como presidente oficial da Venezuela. O Iatamaraty já trata Maduro como ex-presidente em seus pronunciamentos.
“O Senhor Juan Guaidó, Presidente da Assembleia Nacional venezuelana, assumiu hoje, 23/01, as funções de presidente encarregado da Venezuela, de acordo com a Constituição daquele país, tal como avalizado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). O Brasil reconhece o Senhor Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela. O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela”, diz a nota do Itamaraty emitida na tarde desta quarta.
A Argentina, governada pela direita de Maurício Macri, também reconheceu nesta quarta-feira (23) Guaidó “como presidente encarregado” da Venezuela, expressou o próprio presidente em sua conta no Twitter.
“Confiamos, assim como os demais países do Grupo de Lima, que a decisão da Assembleia e de seu Presidente conduzam ao restabelecimento da democracia através de eleições livres e transparentes, com plena vigência da Constituição e a participação de líderes da oposição”, afirmou Macri.
A União Europeia apela ao início de um “processo político imediato rumo a eleições livres e credíveis” na Venezuela, declarando “completo apoio à Assembleia Nacional enquanto instituição democraticamente eleita cujos poderes têm de ser restaurados e respeitados”.
“Os direitos civis, liberdade e segurança de todos os membros da Assembleia Nacional, incluindo do seu Presidente, Juan Guaidó, devem ser observados e integralmente respeitados”, lê-se num comunicado da Alta Representante da UE para a Política Externa, Federica Mogherini.
(Igor Wilson/DOL)
Autonomia e Independência Definição Chave: A CNH Categoria B permite conduzir veículos de até 3.500…
Em meio ao turbilhão emocional que segue o término de um relacionamento, um dos aspectos…
Sensores de nível são componentes essenciais em muitos processos industriais, sendo responsáveis por monitorar e…
O Projeto do QualiFacti, iniciativa de capacitação tecnológica gratuita, prepara o caminho para carreiras promissoras…
A tireoide é uma glândula localizada na região do pescoço, responsável pela produção de hormônios…
O que é Citoteque? Citoteque, também conhecido como Misoprostol, é um medicamento utilizado em diversos…